CNV: Saber se comunicar é uma ordem

Faculdade CENSUPEG reflete sobre as habilidades de uma comunicação não violenta.

2023-01-27 17:24:58 - Censupeg


Um dos maiores cuidados exigidos na sociedade atual é para quem falamos, como falamos e o quê falamos.
Isso vale tanto para a vida pessoal quanto para a profissional, correto? Pensando no universo corporativo, esta reflexão é fundamental para o sucesso nas relações interpessoais.

O ConectAtivos, Núcleo de Oportunidades e Carreira da Faculdade CENSUPEG, tem como pilar de sustentação a Empregabilidade, o Reconhecimento de Mercado e as Parcerias Institucionais, sendo uma ponte entre a Instituição de Ensino e Comunidade. Hoje, o setor é marcado por apresentar um conceito denominado: CNV – Comunicação Não Violenta, já muito utilizado no mundo de trabalho envolto às relações, podendo ser um facilitador no âmbito das conexões no dia a dia.

A CNV foi criada por um Psicólogo Norte Americano chamado Marshall Rosenberg. O autor entende a CNV como uma abordagem de comunicação em esfera relacional. Em que as habilidades de ouvir e falar são recursos que possibilitam resoluções de problemas, conexões com os pares e permitem gerar boas ações, possibilitando que a empatia e compaixão possam se desenvolver. Para Marshall, todo conflito existente é gerado por uma necessidade não atendida.

A abordagem relacional ajuda os sujeitos a separarem fatos de julgamentos, de forma que possam reconhecer suas emoções, sendo elas confortáveis ou desconfortáveis. Assim como, capacita o sujeito ao desenvolvimento de habilidades na comunicação, revelando suas necessidades que não são atendidas, transformando mal-estares, possibilitando uma comunicação mais direta e assertiva.

A “Comunicação Não Violenta” pode ser aplicada de forma verbal e não verbal (escrita), seja por uma mensagem de WhatsApp ou um E-mail, bem como gestos, expressões, imagens e códigos independente do meio de comunicação.

Teoricamente, parece ser algo muito simples, no entanto, há uma necessidade de olhar para si de forma constante, um exercício de comunicar-se e auto-observar-se e para isso, exige uma manutenção constante, com muitos frutos. Afinal, é importante saber se comunicar para obtenção de resultados.

Esse tipo de comunicação ocorre quando a pessoa que emite um comunicado reformula o que fala e o que ouve do outro, ou seja, antes da pessoa reativamente responder, inconscientemente – imediatamente, o ouve com atenção. Reflete sobre o seu sentido e desejo, manifestado por alguém que direciona sua fala. Então, ao invés de responder automaticamente, sem pensar muito, busca se expressar com clareza, empatia e de forma respeitosa.

A CNV além de um conceito, possui uma técnica:

Sua aplicação possibilita colocar-se no lugar do outro de forma constante. E isso viabiliza compreender o motivo de alguns comportamentos e ações destes outros que nos cercam.

Vamos, então, ao passo a passo para adotar a prática compreendendo os pilares da CNV – Comunicação Não Violenta:

E, agora, que tal uma simulação da Observação, Sentimento, Necessidade e Pedido?

Imagine a seguinte situação e comunicação:

“Colega (observação), quando você fala comigo desta forma eu me sinto irritado e até diminuído, principalmente em frente das outras pessoas do departamento (sentimento). Para que eu possa trabalhar bem, preciso me sentir respeitado e saber que posso contar com a minha equipe (necessidade). Eu gostaria, então, de pedir a você que quando discordar de algo, que você me chame para conversar em particular, tudo bem? (pedido)

Agora, eu lhe convido a pensar nos reflexos do uso da CNV em torno das relações de trabalho:

Ficou interessado e deseja se aprofundar mais no assunto? No link abaixo, você pode encontrar diversos vídeos instrutivos sobre o tema sugerido.

Acesse: https://www.napratica.org.br/comunicacao-nao-violenta/

Referências:


Autora:
Andreana de Borba
ConectAtivos – Núcleo de Oportunidades e Carreira


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