Família Brito Sales: Uma história que desafia o diagnóstico

Recentemente, a Faculdade CENSUPEG convidou a todos para um ato de amor e doações para instituições carentes em acolhimento de pessoas com TEA - Transtorno do Espectro Autista.

Em meio a profissionais da área da saúde e educação, de pessoas atuantes em casa com filhos autistas e interessados no assunto, tivemos a oportunidade de receber e ouvir a Família Brito Sales, referência no tema, percorre o mundo com o objetivo de sensibilizar a comunidade e ajudar famílias a lidarem com pessoas autistas.

Nicolas Brito Sales, caçula da família, foi diagnosticado com autismo severo aos 5 anos e 6 meses de idade. Segundo os pais, Anita Brito e Alexander Sales, Nicolas era um bebê diferente, não chorava e o processo de desenvolvimento era muito lento se comparado ao filho mais velho e às outras crianças com a mesma idade. Quando criança, não falava, não conseguia expressar sentimentos e não interagia. 

Diante das necessidades específicas para desenvolvimento do filho, Anita e Alexander chegaram à conclusão de que a sociedade se encontra despreparada para lidar com pessoas autistas. Entenderam que quanto mais contribuíssem, compartilhando experiências vividas, estudadas e dedicadas ao Nicolas, mais as pessoas poderiam se conscientizar e se direcionar a ter mais qualidade de vida, quando afetadas com o diagnóstico de pessoas próximas. Hoje, a família Brito Sales dedica sua carreira ao ativismo e ao trabalho de conscientização da sociedade sobre o TEA e já, há alguns anos, se comprometem a ministrar cursos e palestras pelo Brasil e exterior, em conjunto com Nicolas, que, atualmente, possui o diagnóstico moderado. 

Recentemente, Nicolas se tornou fotógrafo, escritor e, hoje, é um dos ativistas mais notáveis do movimento de direitos do autismo no Brasil. Além de deixar alegria por onde passa, o garoto, agora um rapaz de 23 anos, deixa um recado aos autistas e familiares, para que não desistam com as dificuldades e frisa a ideia, em seu primeiro livro escrito em parceria com sua mãe, de que um sonho é mais que possível. 

Sabemos que a inclusão na educação é a base para que possamos criar uma sociedade com mais equidade, especialmente quando se trata de crianças com TEA. Por isso, entendemos a necessidade de nos apropriarmos de novos conhecimentos científicos. E assim, ajudaremos a modelarem habilidades que ainda não foram desenvolvidas, de forma que aprendam a interagir e viver com mais autonomia. Acreditamos que essas pessoas motivam outras a superarem os desafios conscientizando e levando informações sobre o tema e, mais que isso, fazendo a diferença no mundo.

Confira alguns de nossos registros do dia:

A Faculdade CENSUPEG oferece diversos cursos com uma abordagem para tratamento do autismo, como o curso de Pós-Graduação em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) para TEA – Transtorno do Espectro Autista reforçando, assim, o compromisso da CENSUPEG nesta área.

Ficou interessado? Acesse e junte-se ao Grupo, que tem autoridade no manejo comportamental.

https://www.censupeg.com.br/aba

Autora:
Isabela Villaça
Analista de Marketing