Os acadêmicos que representaram a Faculdade CENSUPEG no Reuni Challenge consagraram a instituição como a 4° mais inovadora do estado de Santa Catarina.
Segundo o relato dos acadêmicos participantes, a experiência de enfrentar instituições que já participaram das edições anteriores foi incrível. A atmosfera do evento era competitiva e a regra do jogo estava clara: Cada equipe deveria desenvolver um projeto, durante o final de semana, com proposta lucrativa e que também atendesse, ao menos, dois Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis - ODS -, estabelecidos pela ONU.
O grande desafio prático da disputa foi tornar o projeto, baseado no PIPA, um negócio lucrativo, pois isso vai além do cunho social aplicado nestes projetos propostos pela Faculdade CENSUPEG. Seduzidos pelas novidades e surpresos com os resultados obtidos, a mente de nossos alunos era ávida do começo ao fim.
Imagino que esteja curioso em saber qual foi a proposta apresentada, quem eram os participantes da jogada e como tudo aconteceu. Para você entender melhor sobre o torneio, começaremos pelo desafio número 1: Compor a equipe que participaria de uma das maiores competições de empreendedorismo universitário de Santa Catarina.
Por regulamento, apenas dois professores são permitidos no evento por projeto, portanto o grupo contou com o apoio presencial dos professores Fernando Novais, Coordenador de Projetos Inovadores Profissionais de Aprendizagem, e Dayla Fossile, Coordenadora Acadêmica do Núcleo de Gestão, além dos demais professores conectados de forma on-line, nos bastidores, para apoio ao grupo.
Voluntariamente, a equipe de acadêmicos foi formada por Fransuelen Menezes Staehler Costa, Takya Gomes da Silva, Ana Luiza Serpa, Scharlene Franciele Cardoso da Silva, Juliane Chiarelli de Campos, Mateus da Rocha Dias, Regiane Xister da Luz Ferreira, e Laís Bianca Wilke nos bastidores. Eles toparam o desafio e realmente deram um show.
O ponto de partida foi a escolha da ODS 3 (Saúde e Bem-Estar) em conjunto com a ODS 10 (Redução de Desigualdades), que os guiaram para um facilitador de acessos voltados à comunidade LGBTQIA+, por meio de um Hub de produtos e serviços. Os Hubs são ambientes férteis, físicos ou virtuais, onde projetos têm maior facilidade de crescimento com o foco para empresas e startups trabalharem e terem acesso a contatos, investidores, mentores e fornecedores nas mais diversas áreas.
Nesses ambientes, inicialmente, foi colocado em pauta a necessidade de atender aspectos psicológicos deste público, proporcionando mais inclusão e bem-estar, porém a equipe percebeu, por se tratar de um Hub de serviços, que, além disso, poderiam estender para outras áreas como o turismo, produtos, acessos aos profissionais da saúde de outros setores etc. Hoje já existem portais, cursos e plataformas para a comunidade alvo, porém nem todos em um único lugar. Eureca! É exatamente aí que os alunos encontraram o diferencial, cuja proposta foi testada e 100% aprovada, de acordo com o MVP - Mínimo Produto Viável.
Os participantes relataram que os desafios foram muitos, contudo diante as devolutivas que receberam ao longo processo, dos mentores e avaliadores, os impulsionaram a continuarem, pois viram potencial na ideia geral do projeto. Receberam cada feedback com discernimento e carinho e, ainda, reforçam que as críticas seguem valendo para que assim alimentem, cada vez mais, a direção de onde querem chegar.
É de conhecimento geral que a população LGBTQIA+ ainda e, infelizmente, enfrenta diversas barreiras com números cada vez mais preocupantes no Brasil. Isso precisa ser sanado. O que nos motiva é ver nossos alunos trabalhando em ações que apoiam a diversidade na comunidade e os ajudam a lutar por direitos, em todas as esferas de suas vidas.
Mais uma vez, gostaríamos de parabenizar a todos envolvidos, em especial, aos Acadêmicos e Professores, que trabalham incansavelmente sob a luz do nosso propósito. Gratidão!
Autora:
Isabela Villaça
Analista de Marketing
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