Para entender a proporção que tomamos hoje é necessário compreender como tudo começou e o motivo de estarmos crescendo e conquistando tantas vitórias.
Almejando atender às necessidades do mundo contemporâneo e as dificuldades encontradas no processo de ensino-aprendizagem, em 2016, nasceu o LIEENp - Laboratório de Inovações Educacionais e Estudos Neuropsicopedagógicos da Faculdade CENSUPEG cuja missão está em realizar ações de ensino, extensão e pesquisa na área de Neuropsicopedagogia.
“Quando a ciência e o amor se unem em benefício da educação, o que parece impossível se torna compreensível e realizável”, citação esta que hoje ilustra o site Censupeguiano, específico para a área das Neurociências, o que diz muito sobre como pensamos e agimos perante a nossa missão institucional.
A partir do investimento em pesquisas e produções técnicas científicas, a Faculdade CENSUPEG vem avançando desde 2016 com premiações em campo nacional e internacional.
Uma das grandes conquistas de 2022 se deu com a indicação e vitória do Prêmio Dica de Mestre, que acontece desde 2008, no Congresso Aprender Criança. Se você não viu nossas postagens anteriores, adivinha só?! Nesta 5ª edição do prêmio, a Faculdade CENSUPEG foi coroada tricampeã. Pois bem, imagine o ritmo de festa e alegria de todo núcleo acadêmico, é de arrepiar! Este é o maior Congresso de Neurociência e Educação da América Latina, ou seja, receber esses títulos, concretiza a contribuição do nosso trabalho através desta nova ciência da aprendizagem à sociedade brasileira.
O prêmio se estende para profissionais das áreas da saúde voltadas à educação como: psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, psicopedagogos, neuropsicopedagogos e terapeutas ocupacionais e, atualmente, existem duas categorias: Educador e Terapeuta. Submetemos 8 trabalhos realizados pelo LIEENPp e vencemos nas duas categorias com 1º lugar na Educador, 1º e 3º na Terapeuta.
Que tal entender quais critérios são avaliados nos trabalhos? Pensando nisso, fizemos uma entrevista com o Professor Vitor da S. Loureiro, que nos deu o passo a passo de como são feitas estas avaliações.
“Os trabalhos são avaliados pela Comissão Científica do Congresso, setor este composto por autores que redobram a nossa responsabilidade. Segundo o regulamento do prêmio:
1. O trabalho deve, obrigatoriamente, tratar de tema referente à interface das Neurociências e da Educação.
Pode ser um estudo clínico, epidemiológico ou relato de caso ou experiência conduzida na escola ou na clínica. Não serão aceitos estudos, exclusivamente teóricos, sem experimentação prática.
2. O trabalho deve ser original, e ainda, não publicado em revistas especializadas ou em defesas públicas de tese.
O trabalho que nos deu a 1ª colocação na Categoria Educador, “Resultados de um protocolo neuropsicopedagógico institucional em estudantes do ensino médio.”, de minha autoria e colaboração dos professores, João P. M. Campelo e Fabrício B. Cardoso, surgiu das nossas preocupações junto com a direção do Colégio Lerote, sobre o cenário de retomada da Educação Básica.
De forma especial, minha preocupação se dá como educador, gestor, e também, como pai, por que tenho duas filhas no Ensino Médio, uma caminhando para o vestibular e outra na 1ª série. Porém, toda a minha pesquisa tem um quesito “visceral”, pois minha filha caçula tem o TDA/H e, ela é minha motivação para mudar toda a minha carreira como educador, embrenhar na neuropsicopedagogia e, pensar numa escola mais inclusiva que, compreenda que, todo ser humano é capaz de aprender.
Vivemos em um cenário de retomada, que carrega diversas tensões agudizadas pela Covid-19. Indicadores atuais demonstram que fatores como: ansiedade, baixo rendimento escolar, desmotivação, falta de engajamento e dificuldades de aprendizagem aumentaram no público juvenil, após os períodos de isolamento social e o ensino remoto adotado no Brasil.
Nesse sentido construímos um protocolo de intervenção neuropsicopedagógica, que durou 8 semanas, com uma intervenção semanal, 40 minutos por sessão. Antes do processo, os alunos receberam esclarecimentos sobre os objetivos do estudo, a escola trabalhou no quesito de orientação às famílias e as devidas autorizações.
Os jovens foram voluntários e tivemos um grupo de intervenção e um grupo controle.
Ambos os grupos foram avaliados com os mesmos instrumentos e escalas que, nos deram fatores relacionados aos sintomas de ansiedade, engajamento escolar e resultados acadêmicos. O grupo de intervenção recebeu o protocolo no qual unimos os conhecimentos das neurociências aplicadas à educação, psicologia cognitiva e teorias da aprendizagem, e nosso eixo fundamental de intervenção eram as funções executivas dos estudantes.
Após o protocolo reavaliamos os dois grupos e tivemos resultados significativos, levamos os dados para análise estatística e, em todos os quesitos o grupo de intervenção teve resultados favoráveis como, por exemplo: redução de 60% nos índices de ansiedade, aumento no engajamento escolar, tomada de decisão e melhoria no desempenho acadêmico.
Por fim, nossa ideia além de atingir essas necessidades era estabelecermos um protocolo que fosse compreensível pelos educadores, educandos e comunidade escolar. ” Vitor da S. Loureiro
Esta publicação é, apenas, uma evidência de como promovemos a educação e articulação teórico-pedagógica, respaldando a produção de conhecimento em responsabilidade social, gerando produtos científicos e técnicos que contribuam para a difusão da neuropsicopedagogia no Brasil.
Confira alguns registros desse grande dia:
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Autora:
Isabela Villaça
Analista de Marketing