Censupeg há 2 anos
Tempo de leitura: 06min e 14sec #Educação

Elimine todas as suas dúvidas sobre o que é ABA em TEA.

É fato que a cada dia, somos inundados de informações sobre intervenções e pseudointervenções para pessoas que se encontram dentro do espectro do autismo. Sendo assim, o cuidado com a formação dos profissionais que prestam serviços em análise do comportamento precisa ser constante.

Considerando essas questões, que tal eliminar suas dúvidas e antes de mais nada entender o que é a Análise do Comportamento Aplicada ao Transtorno do Espectro do Autismo?

Inicialmente precisamos entender que não estamos falando de um método ou um procedimento. A ABA é uma ciência aplicada em diversos contextos, o Transtorno do Espectro do Autismo é apenas uma parcela desta prestação de serviços.

Essa história inicia-se no final da década de 80 quando Ivar Lovaas, professor e pesquisador da Universidade da Califórnia, provou ser possível, por meio de intervenção intensiva promover melhora substancial no quadro de crianças com autismo. O feito pode ser considerado um marco revolucionário, haja vista que até esta década, as intervenções para o TEA eram precárias.

A ABA vem se desenvolvendo enquanto ciência e por meio dela, diversas tecnologias são desenvolvidas e empregadas para o desenvolvimento de habilidades, promoção de saúde e aumento da qualidade de vida das pessoas com autismo. O uso de protocolos de avaliação, pistas visuais e aprendizagem sem erro são apenas uma pequena parcela desta transformação no processo de intervenção comportamental.

O importante é que devemos entender que o profissional que trabalha nesta área, além de ser um cientista comportamental, deve embasar todos os seus procedimentos em sete dimensões:

• Analítica: Dados fazem parte do dia a dia no processo de tomada de decisão

• Comportamental: O comportamento precisa ser observado, definido e mensurado

• Aplicada: Focada na resolução dos problemas da sociedade

• Tecnológica: Todos os procedimentos são descritos de forma clara e objetiva

• Conceitualmente sistemática: As intervenções são feitas com base em princípios demonstrados na literatura

• Efetiva: Promove mudança comportamental

• Generalizável: As mudanças no repertório do individuo são duradouras e apresentadas em diversos contextos

Por tudo isso, dizemos que ABA é uma ciência. Ela não está limitada ao contexto daquele ambiente de consultório médico, pelo contrário, ela é ampla e consegue chegar em lugares inusitados como por exemplo, um treino das habilidades sociais em uma balada.

Sem mais dúvidas, os profissionais precisam então ter cuidado com seu processo de formação para que seja habilitado a atuar nestes contextos, assim como as famílias que buscam este serviço, reconhecer aquele profissional que realmente é capacitado.

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Autor:
Prof. Neuropsicólogo 
Leandro Augusto de Morais
Coordenador Técnico do Curso de Análise do Comportamento Aplicada (ABA) para TEA - Transtorno do Espectro Autista.


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