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Como tornar momentos de crise grandes lições em sala de aula

Para conseguirmos tornar momentos de crise grandes lições em sala de aula, temos que usar a criatividade e mudar a ótica que estamos observando para ter um outro olhar de aprendizado, de significado para entender os motivos da crise e seus impactos, buscando adequações para coexistir com ela.

Já conhecemos a máxima que em toda crise temos que tirar o melhor, que são as oportunidades. Existem atribuições a pensamentos chineses com a eliminação da letra “s” da palavra “crise”, onde a palavra se torna “crie” e é onde conseguimos para e pensar de outros pontos de vista a mesma situação.

A escola pode ser reinventada: mundo a fora existem inúmeros outros formatos de transformar a experiência em sala de aula, o professor deve ser antes de tudo um pesquisador de abordagens múltiplas para que seu repertório não se repita e consiga impactar ao máximo a qualidade da experiência de aprendizagem do aluno.

O professor pode inverter a sala de aula: caso você já conheça as teorias de Jonathan Bergmann, aplique -as, em sua sala de aula, não é a toa que ele tem vários livros publicados para essa temática que funciona em todos os países do mundo. Bergmann é o pai da aprendizagem invertida.

A aula pode ser um local de práticas: muitos acadêmicos já utilizam a escola como local de socialização e de efetuar as atividades práticas obrigatórias dos cursos, assim como, fazem a inserção de atividades práticas em seus calendários para preencher projetos de extensão.

A aula online deve ser parte do cotidiano: quebre os preconceitos e paradigmas, o Google para educação e a Microsoft para educação, permitem que seus aplicativos direcionados para a educação sejam utilizados de forma gratuita para qualquer escola, portanto pare de inventar desculpas, são inúmeras ferramentas que precisam ser utilizadas pelas escolas para falar as mesmas linguagens dos alunos, a linguagem tecnológica.

A aula online pode ser interativa: A inserção de aplicativos de interação dentro de atividades online, não é mais uma “pirofagia” para deixar a aula mais “legal”. É uma técnica para estimular a aplicação de atividades onde o aluno atua de forma mais ativa do que simplesmente um webinário com o professor falando, esse segundo formato pode até ser fito mas não precisa ser ao vivo, pode ser uma gravação, e o link do vídeo pode ser encaminhado em um momento assíncrono.

O professor ainda é principal condutor: inevitavelmente o professor não será sempre o principal condutor, particularmente eu gosto de dizer que o professor contemporâneo é um curador do conhecimento pois ele direciona o aluno a experiência que ele planejou, com o conteúdo que ele expôs, antecipadamente, sincronicamente ou posteriormente, o professor ainda dita o ritmo, mas ele precisa entender quais abordagens, quais ferramentas utilizar para ser eficaz.

Os novos professores: principalmente no mundo pós pandêmico, o mundo ficou ressabiado e as grandes aglomerações serão evitadas durante as próximas gerações. Assim como as adaptações simples do mundo, como da carroça, para carro, para o carro não tripulado, do telefone, para o pager, para o faz, para o sms, para o smartphone, etc. Em breve será bastante não ortodoxo escolas sem ambiente virtual ou escolas físicas como são hoje. O novo professor se adaptará de grandes multidões para um, educação será formada por ensinates não necessariamente professores formais, eu digo ensinates de tudo, ensinantes de mundo.

A lição que fica é que apareceremos com uma roupagem cada vez mais pessoal, ao invés de vários professores falando para milhões, teremos a redução cada vez maior de quantidade de ensinantes para pouca quantidade de aprendedores que só estudarão determinado assunto se realmente tiver algum significado para a pessoa. Para se adaptar, o professor e as instituições devem encabeçar sempre todo e qualquer movimento no que tange a educação.


                                - Prof. Fernando Novais

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