O que podemos considerar mais importante para quem deseja alcançar o sucesso acadêmico e não desistir dos estudos? A inteligência verbal e matemática, medida pelos testes de QI, ou um conjunto de fatores emocionais e comportamentais, como o autoconhecimento, o autocontrole, a motivação, habilidades sociais, a empatia, conhecidos como inteligência emocional?
No livro Inteligência Emocional, o psicólogo Daniel Goleman propõe a ideia de que o QI, ou quociente da inteligência, representa apenas de 10% a 20% dos atributos necessários para o sucesso profissional de uma pessoa. O restante, entre 80% a 90%, são determinados, na verdade, pela sua inteligência emocional.
Pensando nisso, mostraremos o que é esse tipo de inteligência e como ela pode te ajudar a não desistir dos seus estudos, assim como fazer com que você se torne uma pessoa mais íntegra, verdadeira consigo mesma e mais ética. Confira!
O que é a inteligência emocional?
É a habilidade de reconhecer e gerenciar as suas próprias emoções e sentimentos e interpretar e entender as emoções das outras pessoas a fim de ter uma melhor saúde mental, reduzir o estresse e a ansiedade, aumentar a motivação e o autoconhecimento, ter melhores relacionamentos, ser mais empático e saber resolver conflitos.
De acordo com Goleman, a inteligência emocional é composta de cinco elementos básicos: autoconhecimento, autocontrole, motivação, habilidades sociais e empatia.
Como a inteligência emocional ajuda a ser persistente?
Ao contrário do que muitos estudantes acreditam, o QI não é tão importante assim na hora de ter boas notas e uma boa trajetória acadêmica.
Ter uma boa relação com as nossas emoções e saber construir bons relacionamentos são habilidades que, a longo prazo, ajudam em muitos aspectos que ultrapassam a pura inteligência verbal ou matemática, como:
– adquirir mais motivação diante das adversidades;
– saber manejar e diminuir o estresse;
– saber a hora de parar de estudar;
– saber o momento de pedir ajuda para as outras pessoas, etc.
Para ir bem nas provas, por exemplo, é importante tanto ter conhecimento do conteúdo cobrado, como saber ficar calmo e controlar a ansiedade na hora de estudar e no momento de realizar o exame.
Nos trabalhos coletivos, por outro lado, é essencial saber se relacionar de forma empática e humana com os colegas do grupo, resolvendo os conflitos que eventualmente surgirem de forma saudável e harmoniosa.
Além disso, a inteligência emocional permite que você reconheça os seus pontos fracos e os seus lados fortes, reduzindo suas fraquezas e aprendendo com os seus erros, tirando você da sua zona de conforto.
Estando bem com seus sentimentos e emoções, você fica mais zen, menos estressado, mais feliz e estuda melhor, otimizando tempo e estudo.
Como a inteligência emocional torna você mais íntegro, ético e verdadeiro?
As emoções estão, muitas vezes, fortemente vinculadas aos valores e objetivos das pessoas. Se elas estão estudando, por exemplo, uma matéria ou um curso que não estão em harmonia com seus valores, certamente se sentirão lesadas e a frustração será inevitável.
Ao aumentar a inteligência emocional, por promover um maior contato com as emoções, desenvolve-se na mesma medida um maior autoconhecimento. Ao se autoconhecer, você pode tomar decisões que se alinhem com o que realmente deseja alcançar na vida.
Dessa forma, você se torna mais verdadeiro consigo mesmo e íntegro, já que suas ações e comportamentos se harmonizam com seus pensamentos e emoções.
Sendo mais íntegro e se conhecendo melhor, você também pode ser mais empático e ético com os outros, realizando atos que beneficiem não só a si mesmo, como a todos da sua comunidade. Desenvolver uma boa inteligência emocional é, de longe, uma das melhores atitudes no dia a dia para viver melhor!