Censupeg há 1 ano
Tempo de leitura: 11min e 22sec #Educação

Descubra os desafios e perspectivas do envolvimento social na vida acadêmica


Matrículas, rematrículas, moradia, transporte, financiamento dos estudos, saúde, alimentação, cultura, pausa nos estudos, mudança de área, tempo, desenvolvimento social e por aí vai... Muitas perspectivas, tantos desafios estão presentes em grande parte das Instituições de Educação de Ensino Superior e marcam a vida do estudante.

Neste artigo, queremos voltar sua atenção à permanência no Ensino Superior, por que tantos desafios e qual a importância do desenvolvimento social na vida acadêmica.

Continua conosco?

Diante da importância do tema e do ponto de vista da instituição, podemos dizer que tem a ver com o objetivo da existência das instituições de ensino, que é a educação geral dos indivíduos e não, simplesmente, a sua escolarização. Já para os estudantes, podemos focar no parâmetro psicológico, que tem a ver com propósito, metas e sonhos.

E, como os estudantes podem saber se estão, ou não, no caminho certo? Como o envolvimento social na vida acadêmica pode beneficiar futuramente a vida do estudante? Quais são os desafios?

Muitos não sabem e muitas vezes acabam seguindo para o caminho que os pais imaginam ser bons para os filhos, na maioria das vezes pensando somente no ponto de vista financeiro, ou ainda, seguindo a direção de amigos próximos. Por isso, a temática de abandono na educação superior e a pausa nos estudos vem sendo uma preocupação constante já há algumas décadas. Em estudos, como o de Claude Grignon e Louis Gruel (1999), encontram-se quadros detalhados sobre diversos aspectos da vida do estudante. Entretanto, não podemos deixar de falar sobre a importância que a instituição de ensino tem nesse assunto. É fato que quanto mais a experiência de aprendizagem envolver o estudante para além da academia e contemplar uma autêntica experiência social da vida real, a sua formação no ensino superior ganha mais significado, conecta com seu propósito de vida potencializando a energia para sua aprendizagem.

São comportamentos diferentes os que levam a exclusão acadêmica e ao abandono voluntário, pois para quem observa de fora, um estudante que abandona seu curso pode entender como um fracasso por não concluir os estudos e, então, não ingressar no mercado de trabalho, sendo que esse mesmo estudante pode interpretar essa situação como algo positivo para o alcance de uma meta pessoal, por exemplo. 

Alguns enfoques e perspectivas podem ser distintos se pararmos para pensar no abandono do ensino superior, podendo destacar os panoramas: psicológico, sociológico, econômico e organizacional.

Para o autor, Vicent Tinto - pesquisador estadunidense, existem alguns fatores principais para a permanência no ensino superior como por exemplo, a expectativa. Os estudantes esperam ser bem-sucedidos a partir do curso e, dessa forma, estão mais propensos à permanência. O aconselhamento é outro fator que se destaca bastante, pois, quanto maior a informação dada pela instituição sobre os seus programas de estudos, mais seguro o estudante se sente para permanecer.

Para tanto, o autor aponta que os docentes devem empenhar-se para que todos os estudantes sejam incluídos nas discussões. As comunidades de sala de aula que construímos devem ser inclusivas para todas as vozes; devem ser comunidades em que as vozes dos estudantes não sejam unicamente escutadas, mas também, valorizadas como parte do processo de aprendizagem. (Tinto, 1987)

Para que isso aconteça, tem que existir um interesse, tanto do aluno, de querer aprender, quanto do professor/instituição, da iniciativa de ensinar, proporcionar a curricularização e tornar o aluno protagonista do próprio aprendizado, envolvendo-o em trabalhos multidisciplinares, sociais e sustentáveis rumo ao alcance de uma educação de qualidade. Assim pretende a agenda de 2030, certo?

O que é a agenda 2030?

A agenda 2030 visa o movimento de ações para os próximos anos, enfatizando a importância da educação para se alcançar um desenvolvimento sustentável e, assim, garantir um futuro sustentável para todos. O termo “Agenda 2030” faz parte da Declaração de Incheon aprovada no Fórum Mundial de Educação, em 2015. Sua liderança e coordenação foi confiada à UNESCO, que desde então, participa ativamente na construção do Marco de Ação da Agenda Educação 2030 por meio de apoio técnico aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS, estabelecidos pela ONU. Para a construção do Marco de Ação, o foco principal está na implementação da ODS 4, que visa: “Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.”.

Os esforços são muitos, é evidente. São mais 7 anos pela frente para agir e fazer acontecer. Até 2030 esperamos eliminar as desigualdades de gênero na educação e garantir a igualdade de acesso a todos. Que assim seja!

Ainda a permanência de estudantes na educação superior, tanto presencial quanto no ensino à distância, é pouco expressiva no Brasil, diante da importância do tema, especialmente se considerarmos a perspectiva dos estudantes. 
Nós, da Faculdade CENSUPEG, estamos em constante movimento de inovação no ensino superior e, muito além disso, movimentamos nossos acadêmicos para tal. Afinal, esse tema faz parte do nosso propósito educacional: Viver uma experiência de aprendizagem com protagonismo.

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Autora:
Isabela Villaça
Analista de Marketing


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