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O impacto das competências digitais em um mundo pós-COVID

Desde o início dos anos 2000, capas de revistas sobre economia, carreiras e empregos divulgam as mesmas reclamações: Os alunos saem das Faculdades e não estão prontos para o mercado.

Mas as competências digitais são incríveis e têm mudado esse perfil nas Faculdades, gerando um melhor alinhamento das faculdades com o mercado.

Existem 3 iniciativas que mudaram essa percepção das empresas:

1 - Competências socioemocionais:

Segundo as consultorias de negócios e carreias, as competências socioemocionais que mais são solicitadas pelas empresas são:

a) Autoconhecimento – Saber seus pontos fortes e pontos de desenvolvimento, são os requisitos básicos, até na entrevista para entrar nas empresas;

b) Autoestima – Uma competência complementa a outra, o fato de você ter autoestima, te leva a ter o autocontrole mediante o ambiente de trabalho;

c) Empatia – competência principal das relações, vendas e negociações;

d) Tolerância – ligada a inteligência emocional, escuta ativa, potencializa as relações;

e) Segurança – Ligada a confiança para executar sua atividade;

f) Responsabilidade – Tomar decisões e assumir as responsabilidades;

g) Criatividade – buscar soluções para problemas antigos de outros pontos de vista;

h) Relacionamento Interpessoal – está relacionada a lidar com opiniões contrárias, diferenciar projetos de relações, aceitar a opinião dos outros, saber ouvir, entender a diversidade e acima de tudo respeitar o diferente;

i) Foco: basicamente ter iniciativa e acabativa sem se desgastar, de forma natural.

2 - Competência digitais:

Muitos estudantes em todo o país não conseguem acessar experiências de aprendizagem on-line por inúmeras razões - desde a falta de acesso à Internet à iminente crise financeira à nossa porta.

Em uma era de distanciamento social, todos estamos procurando alguma forma de proximidade social no momento. Essa proximidade se resolve humanizando a atividade remota. Professores que trabalham com ensino online sabem fazer isso, muitos professores começaram a aprender apenas devido a pandemia, mas as faculdades que já tinham o ensino digital antes de 2020 fazem um trabalho excelente, engajando os alunos e ensinando os a trabalhar digitalmente, desenvolvendo competências digitais com atividades práticas, em grupos que nunca se encontraram, com a construção de documentos colaborativos em nuvem, utilizando diversas ferramentas usadas nas maiores empresas do mundo, como trello, slack, gsuite, onedrive, evernote, etc.

Você está fornecendo não apenas aprendizagens significativas e estruturadas, mas também uma conexão social - comunitária que é necessária e será muito apreciada por todos os envolvidos.

3 – Práticas em “sala de aula”:

As salas de aula só são chamadas assim por contextos históricos culturais, atualmente, salas de aula ganharam um novo conceito, o conceito de laboratório de aprendizagem!

As salas de aula virtuais ou físicas precisam de práticas onde os professores interagem com os alunos através de aplicativos, através de jogos, através de situações práticas, com elementos de design thinking, ou com a inserção de metodologias ativas como a sala de aula invertida.


O profissional que chegar ao mercado com essas competências, estará pronto para trabalhar em qualquer empresa.


                                - Prof. Fernando Novais

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