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Gestão de Recursos Humanos: por que ser um tecnólogo em RH?

Recursos humanos são a maior riqueza de uma organização. Uma empresa sem pessoas que façam acontecer é inoperante e ineficaz. A gestão de recursos humanos é responsável por todos que conduzem uma organização aos seus objetivos.

Com essa premissa, a carreira do gestor de RH é constantemente desafiada a encontrar a pessoa certa para cada função, a descobrir e reter talentos dentro da organização, a criar, organizar e acompanhar processos de administração de pessoal dentro da legislação aplicável e a cuidar do clima organizacional.

Além desses desafios, a evolução do mercado e do profissional de RH trouxe outros aspectos relacionados à produtividade e ao desenvolvimento do capital humano, fundamentais para o sucesso na carreira e nas organizações.

Confira a seguir as 6 atribuições mais relevantes do gestor de recursos humanos, e, se você gosta de gente, é hora de se apaixonar pela carreira de tecnólogo em RH.


1. Recrutamento e seleção

A tarefa de encontrar a pessoa certa para a função é complexa e exige técnica apurada. Tudo começa com avaliação de currículos, entrevistas, escolha de que processos utilizar e definição do perfil mais aplicável à vaga em aberto, no caso de uma nova contratação.

Para algumas funções, o melhor caminho é a promoção de um colaborador ativo nos quadros da empresa, pois este já está familiarizado com a cultura da organização, conhece os métodos e os demais colaboradores, e seu histórico de trabalho é relevante indicativo de seu potencial.

Esse processo deve ser realizado no menor tempo possível, pois uma cadeira vaga pode representar queda no desempenho do departamento e da empresa como um todo.

Para cumprir com maestria essa função, o gestor de RH deve se utilizar de processos bem desenhados e ágeis, além de ferramentas de análise de perfil e de habilidades comportamentais.

Como sua equipe cuida de toda a parte operacional, seu trabalho consiste em treinar, acompanhar e avaliar o desempenho da equipe, sempre focado em resultados, demonstrados pela qualidade dos candidatos aprovados para cada função.


2. Mecanismos de avaliação

Não basta encontrar a pessoa certa para a função. É preciso certificar-se de que aquele colaborador assimile a cultura da organização, se envolva no clima organizacional e não tenha barreiras para ser produtivo.

A avaliação do colaborador é realizada pelo gestor de sua área, mas quem desenvolve e treina os gestores na aplicação das ferramentas para isso é o gestor de RH.

São importantes nessa avaliação as iniciativas de especialização, pois estudos e carreira seguem juntos continuamente.

Alguns aspectos do perfil, entretanto, devem ser avaliados diretamente pelo gestor de RH. Fazem parte de sua formação e especialidade a análise de comportamentos e a sua adequação ao contexto e à cultura organizacional.


3. Desenvolvimento de competências

A área de treinamento e desenvolvimento pode determinar o sucesso de uma empresa. Em um mercado em constante evolução, novas competências são exigidas a cada dia.

Cabe ao gestor de RH avaliar quais competências precisam ser desenvolvidas, não apenas em sua equipe, mas nas diversas áreas da empresa.

As demandas podem surgir de outros gestores, preocupados com novas exigências dos clientes, fornecedores e parceiros.

Em alguns momentos, o surgimento de conflitos entre áreas correlatas pode exigir que o gestor de RH elabore um plano contingencial para desenvolver habilidades comportamentais, atuando em conjunto com os demais gestores.

Colaboradores inseridos em um contexto organizacional saudável e agradável são capazes de produzir mais e melhor.


4. Plano de carreiras, cargos e salários

Outra atribuição do gestor de RH é elaborar um plano de evolução das carreiras presentes na empresa, definindo cargos e salários para os diversos níveis.

Como tudo mais no mercado, carreiras e salários são dinâmicos. Assim também deve ser o planejamento do RH. Caso o gestor encontre um plano já definido de carreiras e salários, sua função será acompanhar e avaliar se esse plano está adequado e atualizado diante do mercado e da concorrência.

Se isso não for feito, corre-se o risco de perder talentos para o mercado ou a concorrência. Além da perda do talento e da necessidade de substituí-lo, a saída estará possivelmente fortalecendo um concorrente.

Paralelamente ao planejamento, o RH processa todas as informações da folha de pagamento de salários, benefícios, períodos de férias e décimo terceiro salário, além de eventuais bonificações. Todas as informações devem ser cuidadosamente tratadas e informadas aos órgãos fiscalizadores.

Todo esse planejamento colabora para a melhoria do clima organizacional. Trabalhar em uma organização que cumpre fielmente suas obrigações, com transparência em relação ao futuro e às possibilidades oferecidas a seus colaboradores é motivador e traz um sentimento de justiça para o clima da empresa.


5. Clima organizacional

Muitos aspectos influenciam o clima organizacional, e é tarefa do RH zelar para que as influências sejam positivas.

Em paralelo, o clima organizacional influencia diretamente os resultados da empresa, e cada dia mais as organizações têm se preocupado com esse aspecto.

Trabalhar em uma empresa onde o ambiente é pesado pode fazer com que os colaboradores percam motivação e agilidade nas tarefas. Um espaço carregado tira a satisfação e dificulta a cooperação entre as equipes, gerando ainda mais peso e queda na qualidade do grupo.

O gestor de RH precisa estar sempre atento para a qualidade do clima organizacional, atuando junto aos demais gestores da empresa, identificando e tratando eventuais situações negativas.

Uma ferramenta importante é a pesquisa de satisfação, realizada por meio de questionários sigilosos e sem a necessidade de identificação, com perguntas sobre aspectos da empresa e do ambiente.

A tabulação dos resultados é feita somente pelo RH, que apresentará aos demais gestores e à direção da empresa suas conclusões sobre as observações e sugestões dos colaboradores.


6. Promover inovação

Assim como o mercado, seres humanos estão em constante evolução. O gestor de RH, como especialista, precisa entender quais são os aspectos em evolução, trazendo as necessidades para dentro da organização. Uma empresa que mantém o olhar para fora corre menos risco de ser ultrapassada.

Atualmente as habilidades comportamentais tem sido o foco dos profissionais de RH. Muitas empresas valorizam o quociente emocional (QE) mais do que o quociente intelectual (QI), e essa tendência tem crescido.

Isso porque é o ser humano quem produz. Somos seres dotados e carregados de emoções, e a forma como lidamos com nossas emoções e as de outros é fator determinante para sermos cooperadores, produtivos e agentes de transformação.


Para que você se torne um agente de transformação, é preciso começar agora! Está em dúvida sobre qual faculdade fazer? Planeje sua carreira, começando pela escolha da faculdade, preocupe-se com a gestão do tempo de estudos e, o mais importante, siga sua paixão. Se as atribuições do gestor de recursos humanos fizeram seus olhos brilharem e o coração bater mais forte, sua paixão por gente é o caminho certo a seguir.

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