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CENSUPEG e Prefeitura de Joinville revolucionam saúde e educação com projeto de neuropsicopedagogia


Na última semana, uma série de reuniões estratégicas marcou o avanço de projetos que unem saúde, educação e tecnologia em Joinville. As iniciativas, lideradas pelo Grupo de Pesquisa da Faculdade CENSUPEG, buscam qualificar o atendimento a crianças com suspeita de transtornos de desenvolvimento e otimizar recursos públicos.

O primeiro encontro reuniu a gerente da Atenção Primária, Ana Caroline Giacomini, a coordenação do NAIPE (Núcleo de Apoio à Inclusão e Educação), representantes da Secretaria de Saúde e pesquisadores do Laboratório de Inovação e Estudos em Neuropsicopedagogia (LIENNp). Na pauta, a apresentação dos dados de uma pesquisa inédita e o início das tratativas para implantar um aplicativo desenvolvido pelo laboratório. A ferramenta permite mapear o Índice de Risco para TDAH, TEA e TDI, facilitando a identificação precisa dos transtornos e oferecendo suporte técnico aos profissionais na avaliação diagnóstica com base em evidências científicas.

Em seguida, a equipe participou de reunião com o CEIS (Centro de Inovação na Saúde), coordenado por Viviane Alano da Silva Ruzza. O encontro definiu a oferta de uma formação de 75 horas sobre autismo para os profissionais do NAIPE, como contrapartida do COAPS (Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde). Após a capacitação, as horas serão aproveitadas para que os servidores municipais possam avançar na formação continuada por meio de cursos de pós-graduação, fortalecendo a qualificação de longo prazo.

As atividades da semana culminaram na reunião com prefeito Adriano, do deputado Matheus Cadorin e os gestores da Faculdade CENSUPEG. Na ocasião, foram alinhadas ações já em andamento e discutida a ampliação do projeto de pesquisa, que pretende integrar CEIS e NAIPE no uso do aplicativo para reduzir a fila de atendimento especializado.

Confira alguns registros da semana: 

Os dados apresentados impressionam: entre 926 crianças avaliadas, 465 apresentaram risco de dificuldade de aprendizagem, mas apenas 56 foram encaminhadas para o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Segundo os pesquisadores, a intervenção neuropsicopedagógica pode reduzir em até 80% os custos com avaliação e diagnóstico na saúde, além de evitar sobrecarga no sistema.

A relevância da iniciativa foi reconhecida no cenário internacional: o estudo realizado com crianças da rede municipal de Joinville rendeu à equipe o pentacampeonato no prêmio Aprender Criança 2025, o maior congresso latino-americano de neurodesenvolvimento.

Com a integração entre ciência, tecnologia e políticas públicas, Joinville se posiciona na vanguarda de soluções inovadoras para a inclusão e o desenvolvimento infantil, garantindo mais precisão no diagnóstico, formação qualificada para profissionais e impacto positivo no uso dos recursos públicos.

Autora:
Isabela Villaça
Analista de Marketing

Curso Censupeg

Neuropsicopedagogia Institucional

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