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Você conhece a estratégia Booktubers?

Prof. Fernando Novais da Silva

A Utilização do Youtube como atividade educativa tem sido usada com maior constância, depois da disseminação da sala de aula invertida e do ensino hibrido. Desde o início do uso de vídeos online em sala de aula isso virou uma prática.

O fenômeno que trago para vocês é diferente, pois, quem produzia esses vídeos era o professor, produzia ou simplesmente compartilhava algum vídeo novo através do aplicativo do youtube ou já em uma versão mais moderna colocando questões no meio do vídeo como é o caso do aplicativo Forms da Microsoft.

Atualmente existe uma condição diferente, o professor entendeu que não é ele que deve fazer essa construção e sim o aluno, portanto começaram a surgir inúmeros youtube mirins. Mas para a aprendizagem isso foi incrível, pois mesmo que os vídeos não ficassem tão bons, a habilidade de organizar, planejar, desenvolver um roteiro, entenderem quais os critérios para produzir um vídeo, postar esse vídeo no youtube ou em outro local é uma atividade que requer muitas inteligências e competências e permite que os alunos possam errar e acertar, gravar e apagar, enfim, é um desenvolvimento sem precedentes, usando uma ferramenta tão comum no dia a dia.

Quando se pensa em produção de vídeos sendo feitas pelos alunos, se pensa em uma liberdade limitada, principalmente porque alunos são infinitamente criativos e precisam de critérios para conseguirmos medir posteriormente o desenvolvimento e a aprendizagem desse aluno.

Uma boa forma de fazer com que esse projeto tenha sucesso é envolve-los em uma causa maior.

Uma causa maior seria um projeto colaborativo em que o sucesso do projeto só acontece se todo o grupo conseguir. Daí a ideia do Booktuber. Ao invés de pedir para eles escreverem um texto, ou seminários apresentando temas que se complementam, pedir para gravarem um trabalho, com textos e fotos que permeiam o assunto e esse book de tarefas que os levarão a aprendizagem, ao final torna-se um grande book de aprendizagens e experiências.

Alguns exemplos de como essa atividade poderia ser aplicada:

Dá para pedir que façam em grupo e desenvolvam colaboração;

Dá para pedir roteiro e não só o vídeo;

Dá para pedir para filmarem uma sequência de ações para eles construírem início meio e fim;

Dá para pedir para incluir imagens no vídeo;

Dá para pedir legenda no vídeo;

Dá para pedir sequência de vídeos curtos, para fazer uma “série” explicando algo;

São inúmeros formatos que podem ser explorados.

Dá para adaptar um quiz no meio do vídeo para quem assistir o vídeo, responde.

Dá para fazer o relatório final, explicando todo o tempo que levaram para fazer o vídeo, os recursos, a participação de quem? Quanto custou em dinheiro.

Dá para fazer dois grupos, um fazendo o projeto e um outro grupo acompanhando e narrando a execução e desafios do projeto.

São desafios que depois virarão materiais para experiências futuras, portanto quanto mais materiais híbridos nesse “projeto” melhor.

Dá para pedir para postarem o vídeo e para pedir para que assistam e para que os amigos da sala comentem como tarefa.

As elaborações de projetos despertam e desenvolvem várias competências e é uma das habilidades que todos precisam ter atualmente, saber usar ferramentas digitais sem grandes dificuldades, principalmente porque são todas intuitivas.

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